Porta dos fundos: Juíza, Pena, O mundo ta chato, Negro, Amiguinho. E se as cantadas fossem para empodeirar as mulheres. Chega de Fiu Fiu Bata nela Pai, me ajude, nasci menina O riso dos outros A prostituta e o delegado Reflexões de um largato
O vídeo inicialmente apresentado se chama “Juíza”,
o vídeo mostra claramente a situação de discriminação contra mulheres e ao final apresenta um pedido de luta em
favor da igualdade de gêneros, pois a situação reportada de forma cômica é repetida diariamente na
vida real. (PORTA DOS FUNDOS)
O segundo vídeo se chama “Pena”, este vídeo apresenta
fatos que ocorrem na sociedade brasileira, como
racismo, preconceito com pobres, nordestinos,
pessoas de baixa escolaridade, mulheres, homofobia e ainda apresenta a impunidade
no Brasil para o rico que comete crimes
(PORTA DOS FUNDOS)
No vídeo seguinte, intitulado “O
mundo ta chato”, são apresentados preconceitos
com
mulheres, homossexuais, negros e deficientes em que o personagem autor das
falas
preconceituosas entende que o mundo está errado e que suas atitudes
estão
corretas. É demonstrada a inversão de valores que vem ocorrendo na sociedade, que não percebe que determinadas atitudes são preconceituosas e machistas e,
desta forma, faz com que muitos continuem a praticá-las. (PORTA DOS FUNDOS)
O vídeo intitulado “E se as cantadas fossem para empodeirar
as mulheres” apresenta funcionários de obra
elogiando mulheres na rua de forma respeitosa, defendendo seus direitos, sem tipificá-las e defendendo igualdade
de
gêneros.
Foi apresentado ainda um
vídeo com
depoimentos de duas mulheres
que sofreram violência domestica
e familiar uma das mulheres veio a perder o útero por ter praticado abortos e
a outra foi discriminada pela
família por ter denunciado o marido. Elas são contra uma discussão de
abrandar as
penas para os homens que cometiam crimes contra as mulheres, apresentando todo o sofrimento pelo qual passaram.
No vídeo seguinte,
é apresentada
a campanha “Chega de Fiu Fiu”,
pela
sua criadora, Juliana de Faria, que
faz
um apelo contra o assedio sexual e a
violência contra a mulher. A campanha tem como objetivo combater o assédio sexual contra mulheres e recebe denúncias de violência contra a mulher em todo o Brasil, criando um mapa que facilita o início de transformações. A autora da
campanha apresenta ainda relatos de mulheres que sofreram violência e como
esta
situação é comum no Brasil, alertando para a necessidade de mudanças.
O vídeo “Bata nela” é uma campanha contra a violência a mulher que
retrata a atitude de
crianças quando
o adulto, que
promove o experimento, manda que eles batam em uma mulher. Nenhum dos
meninos
concorda em agredir a mulher e, portanto, não o fazem. O vídeo demonstra que o preconceito
com
mulheres e a agressão não são conceitos que estão na
mente dos jovens
de
forma natural,
mas que são ensinados pela sociedade ao longo do
amadurecimento.
O vídeo “Pai, me ajude, nasci
menina” apresenta o relato de uma
criança, antes de seu nascimento, que mostra como seu futuro
será
difícil numa
sociedade machista e preconceituosa. A narradora pede, a todo
o momento, que o pai a proteja dos meninos e
menciona que devem ser tomadas atitudes que combatam preconceitos para que a filha não sofra ao longo de sua vida.
O vídeo “Negros” apresenta uma situação em que
uma
vitima de
assalto
tenta comunicar o fato
ocorrido a um
policial. Ocorre, no
entanto, que o policial que constrói o
estereótipo de que
os negros são criminosos, ainda que o crime tenha sido praticado por uma pessoa branca. O vídeo mostra como o racismo encontra-se enraizado na sociedade brasileira. (PORTA DOS FUNDOS)
O vídeo “Amiguinho” apresenta uma
situação de inversão de valores com o racismo. Pais de alunos tentam convencer a diretora de uma escola a não expulsar determinado aluno, pois ele é o negro
da
escola. Estes pais utilizam o fato de conhecerem um
negro
apenas para não
receberem o título de racistas da sociedade, ainda que suas atitudes apresentem o contrário. (PORTA DOS FUNDOS)
Por fim foi apresentado em aula o documentário “O riso dos outros”,
em
que é apresentado como funciona o humor. O documentário mostra diversas
piadas ofensivas e preconceituosas como forma de questionar se existem limites para
o humor, se o que é o humor politicamente incorreto e se uma piada tem poder
de ofender. O vídeo apresenta a frase de Goethe “Nada descreve melhor
o caráter dos outros
do que aquilo que eles acham ridículo”, como forma de mostrar
os
valores que cada um leva consigo através do que esta pessoa acha engraçado. O documentário mostra comediantes explicando como
funciona o humor e apresentando que há preconceito, discriminação
e ataques à minorias
quando se faz piadas. O comediante Danilo Gentilli define que “Toda piada tem um
alvo” e, no documentário, são apresentados vários, como gordos, mulheres, homossexuais, negros, etc. O documentário apresenta ainda que haja a possibilidade de existir humor sem ser ofensivo, mas que esta
prática é muito
mais
difícil e exige muito mais esforço do profissional para cria uma boa piada que agrade o público sem ofender ninguém.
Flávia Lages Castro define:
A necessidade de uma Declaração de Direitos para
aqueles que a confeccionaram residia no fato de que a ignorância ou a não-
aplicação de direitos seria a causa dos males de uma sociedade sendo elas a
ignorância, o esquecimento e o desprezo dos direitos do homem são as únicas
causas dos males públicos e da corrupção dos Governos. (CASTRO, 2011, p.248)
Nesses vídeos assistidos em sala podemos ver claramente a
misoginia, a homofobia e o racismo de forma clara e podemos definir de forma
objetiva como: ódio, desprezo ou preconceito. A misoginia, portanto se
manifesta de várias maneiras, incluindo exclusão social, violência contra as
mulheres e objetificação sexual, entre outras. A homofobia é observada, no
entanto como um comportamento crítico e hostil, assim como a discriminação e a
violência com base na percepção de que todo tipo de orientação sexual não-
heterossexual é negativa. O racismo consiste no preconceito com base em
percepções sociais baseadas em diferenças biológicas entre os povos, muitas
vezes toma a forma de ações sociais, práticas ou crenças, ou sistema políticos
que consideram que diferentes raças sejam classificadas como inerentemente
superiores e inferiores com base em característica, habilidade ou qualidade
comuns herdadas.
Flávia Lages sita alguns artigos para
compreendermos melhor a necessidade pela qual foi fundada a Declaração de
Direitos sendo eles os art. 4°, art.5°, art.10°, art.11°, art.14° (art.6°. A lei é a expressão da
vontade geral; todos os cidadãos são iguais
a seus olhos e igualmente admissíveis a todos as dignidades.)
Sendo assim podemos
concluir que o período mais importante desses novos movimentos surgiu com o
ILUMINISMO pelos intelectuais e autores que misturavam romances e ideologia
iluminista e eram consumidos pelo povo tendo enfim a ignorância, o esquecimento
e o desprezo dos direitos até os dias atuais.
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